Volta da Ilha Grande e Pico do Papagaio
tæt på Abraão, Rio de Janeiro (Brazil)
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Rutefotos



Rutebeskrivelse
Trilha realizada em Outubro de 2019
Dia 1
Iniciamos a Volta da Ilha Grande subindo o Pico do Papagaio. Com seus 950 m de altitude o Pico do Papagaio é um bom desafio, não chega a ser uma trilha difícil, não tem trechos muito íngremes ou escalaminhadas. A distância percorrida para subir e descer o Pico é de cerca de 14 km.
A vista lá de cima é impressionante, além de ver boa parte da Ilha temos uma excelente vista das montanhas da Serra do Mar da região de Partay a Mangaratiba. Vale muito a pena subir.
As agências de turismo da Ilha Grande oferecem guias para subir o Pico do Papagaio e ver o nascer do Sol lá de cima.
Não precisa contratar guia para fazer essa trilha, a trilha se inicia na "estrada" que vai de Abraão para Dois Rios, existe uma placa no início da trilha. É uma trilha na mata Atlântica, bem demarcada e sem bifurcações, não tem como errar. Fique atento com a possibilidade de encontrar alguma cobra pelo caminho, se acontecer nunca mate, se não for possível desviar a espante com um galho longo.
Nos dois dias seguintes ficamos em Abraão, visitamos a cachoeira da Feiticeira, as Ruínas do Lazareto e a Praia Preta, no dia seguinte participamos da corrida XTerra etapa Ilha Grande trail run 21 km.
Dia 4
Saímos cedo do Abraão para encarar os 18 km para chegar à praia do Bananal. Depois de andar 4 km percebi que o aplicativo não estava registrando a altimetria, a única saída foi finalizar e iniciar novamente.
Até chegar à praia do Bananal passamos umas dez praias. Tem muitas opções para quem quer fazer percursos mais curtos, uma boa opção é a Enseada das Estrelas. Existem muitas pousadas e campings no trecho de Abraão até Araçatiba.
No Saco do Céu existe uma trilha direto para a Praia do Bananal para quem quiser encurtar o caminho.
O trecho Abraão x Bananal foi o segundo mais longo, mas não foi o mais cansativo, apesar dos 18 km o ganho de altimetria é cerca de 500 metros. É o trecho com maior número de praias o visual está sempre mudando e tem muitas opções de paradas para curtir as praias e descansar.
Chegamos na praia do Bananal no meio da tarde.
Dia 5
Acordamos cedo, tomamos o café da manhã e pé na trilha. Este trecho da travessia não é tão longo quanto o dia anterior, mas o sobe-desce da trilha é o que dita o ritmo.
A trilha passa pelas praias: Matariz, Passaterra, Maguariqueçaba, Sítio Forte, Tapera, Ubatubinha, da Longa e finalmente chega a Araçatiba. Em várias dessas praias tem comércios e em algumas tem pousadas.
O dia estava nublado e com garoa passageira, estava agradável para caminhar mas o visual ficou prejudicado. Na praia de Passaterra encontramos um grupo de alunos em uma aula de campo na Pousada Maria Bonita, aproveitamos para uma pausa e ficamos curtindo a atividade deles e aprendendo um pouco sobre vida marinha e ecologia.
Seguimos caminho passando de praia em praia até chegar a Araçatiba. Fora de temporada algumas pousadas estavam fechadas, mas não foi difícil encontrar vaga nas pousadas que estavam abertas.
No dia seguinte garoou quase o dia todo e ficamos em Araçatiba para esperar o tempo melhorar.
Dia 7
Na volta da Ilha Grande o trecho de Araçatiaba até a Praia de Palmas é o mais bonito. Nossa decisão de esperar um dia em Araçatiba para o tempo melhorar foi acertada, basta olhar as fotos, ainda havia nuvens no céu, mas apareceu um pouco de azul e o mais importante é que não choveu.
Saindo de Araçatiba a trilha nos leva a Araçatibinha em seguida começa a subida do morro para cruzar para Provetá, apesar da subida a trilha nos morros de Ilha Grande geralmente são em mata fechada o que torna a caminhada muito agradável.
A praia de Provetá não é muito procurada pelos turistas, mas é muito bonita. Ali vive uma comunidade de pescadores, tem o melhor mercadinho que encontrei fora do Abraão, e pousada (Pousada Tamburutaca 24-999977745 ou 998760615). Quando fizer a volta da ilha novamente ficarei um dia em Provetá. Da próxima vez não levarei barra e equipamento de camping, mais leve poderei curtir mais a caminhada.
Ainda bem que descansamos e comemos, a subida do morro para cruzar para Aventureiro é puxada, após essa subida é só descida até a praia.
A Praia do Aventureiro é um espetáculo a parte. Assim que chegamos arrumamos um quarto pra ficar, deixamos as mochilas e fomos caminhar na praia.
Primeiro subimos o Mirante do Sundara (altitude 150m, o "altímetro" do wickloc travou) um visual incrível das praias do Aventureiro, Demo, Sul e Leste, mais ao longe podemos ver a Parnaioca. Descemos do Mirante e seguimos para o outro lado da praia, passamos pela Praia do Demo e fomos pela costeira até a Praia do Sul só pra curtir o visual, não descemos na praia, é proibido entrar nas praias do Sul e do Leste.
Na praia do Aventureiro nos hospedamos nas suites do camping do Luiz. Ele possui algumas suítes como opção, o contato dele é 24-998472959 ou 998814628.
Dia 8
Neste dia acordamos cedo no Aventureiro e pegamos um barco que nos levou até Parnaioca. É proibido entrar nas praias do Sul e do Leste, respeitando as normas ambientais da ilha nós atravessamos da praia do Aventureiro para Parnaioca de barco.
Após descer do barco caminhamos pela praia para entrar na trilha, neste caminho passamos no Camping e Pousada da Janete (24-999977160 ou 996747616 janetebjfarlas@hotmail.com), aproveitamos para conhecer as suites que ela aluga e tomamos um delicioso café da manhã que a Janete fez para a gente.
A trilha se inicia atrás do camping. Este é o trecho mais difícil da volta da Ilha, caminhamos 21 km.
Iniciamos a caminhada às 8 h seguimos em direção a Praia de Dois Rios. Após 10 km de subidas e descidas na mata Atlântica, o trecho mais longo sem praia no caminho, chegamos em Dois Rios. A trilha passa ao lado do antigo presídio, aproveitamos para visitar o Museu do Cárcere, que está instalado no que sobrou do antigo e famoso presídio da Ilha Grande. Esse presídio ficou famoso por encarcerar presos políticos em épocas obscuras de nossa história, o mais famoso dos presos políticos foi Graciliano Ramos ele retrata essa fase de sua vida em Memórias do Cárcere. A fama do presídio aumentou quando o famoso traficante carioca o Escadinha foi protagonista de uma fuga cinematográfica sendo resgatado por um helicóptero no pátio do presídio. O último preso da Ilha Grande foi o Seu Julio. Após a desativação os prédios do presidio foram demolidos, sobrando apenas um onde hoje é o Museu.
A praia de Dois Rios é linda, dá muita vontade de passar uns dias lá, mas isso não é possível, não tem camping nem pousada e é proibido acampar. A única opção é botar o pé na trilha e seguir para a Praia do Pouso.
Após almoçarmos em Dois Rios no restaurante da Tereza pegamos a trilha para o Cachadaço, outro lugar fantástico. O Cahcadaço é uma praia onde o mar está cercado por pedras enormes numa formação incrível. Ficamos um bom tempo por lá explorando o lugar e caminhando nas pedras.
Seguimos caminho para o Pouso e vem aí o trecho mais confuso da trilha, em alguns trechos a trilha desaparece e a gente tem que ir pelo instinto até encontrar a trilha mais a frente. Por esse motivo é bom sair cedo da Praia de Dois Rios para chegar na Praia do Pouso antes de escurecer. Caso você resolva sair mais tarde de Dois Rios a opção é seguir pela estrada de Dois Rios - Abraão, aí não tem erro é a antiga estrada do presídio e o caminho fica mais curto, mas não passa pelo Cachadaço.
Após o Cachadaço a trilha continua no sobe-desce até chegar na Praia do Pouso.
Inicialmente nossa ideia era dormir na Praia de Palmas, chegamos na Praia do Pouso às 16 h, os barqueiros estavam procurando passageiros para voltar para o Abraão, deram tanto desconto que nos convenceram e fomos embora para o Abraão. O trecho Abraão - Lopes Mendes já tínhamos percorrido na XTerra Trail Run 21K antes de iniciar a volta da ilha, assim consideramos completada a volta da Ilha Grande.
Observações:
É possível fazer a volta da Ilha sem levar barraca ou comida, nós levamos barracas e não utilizamos.
A volta da ilha com mochila cargueira é difícil, porem se levar somente uma mochila leve com o mínimo de roupa necessária, esse percurso pode ser considerado como moderado.
Dia 1
Iniciamos a Volta da Ilha Grande subindo o Pico do Papagaio. Com seus 950 m de altitude o Pico do Papagaio é um bom desafio, não chega a ser uma trilha difícil, não tem trechos muito íngremes ou escalaminhadas. A distância percorrida para subir e descer o Pico é de cerca de 14 km.
A vista lá de cima é impressionante, além de ver boa parte da Ilha temos uma excelente vista das montanhas da Serra do Mar da região de Partay a Mangaratiba. Vale muito a pena subir.
As agências de turismo da Ilha Grande oferecem guias para subir o Pico do Papagaio e ver o nascer do Sol lá de cima.
Não precisa contratar guia para fazer essa trilha, a trilha se inicia na "estrada" que vai de Abraão para Dois Rios, existe uma placa no início da trilha. É uma trilha na mata Atlântica, bem demarcada e sem bifurcações, não tem como errar. Fique atento com a possibilidade de encontrar alguma cobra pelo caminho, se acontecer nunca mate, se não for possível desviar a espante com um galho longo.
Nos dois dias seguintes ficamos em Abraão, visitamos a cachoeira da Feiticeira, as Ruínas do Lazareto e a Praia Preta, no dia seguinte participamos da corrida XTerra etapa Ilha Grande trail run 21 km.
Dia 4
Saímos cedo do Abraão para encarar os 18 km para chegar à praia do Bananal. Depois de andar 4 km percebi que o aplicativo não estava registrando a altimetria, a única saída foi finalizar e iniciar novamente.
Até chegar à praia do Bananal passamos umas dez praias. Tem muitas opções para quem quer fazer percursos mais curtos, uma boa opção é a Enseada das Estrelas. Existem muitas pousadas e campings no trecho de Abraão até Araçatiba.
No Saco do Céu existe uma trilha direto para a Praia do Bananal para quem quiser encurtar o caminho.
O trecho Abraão x Bananal foi o segundo mais longo, mas não foi o mais cansativo, apesar dos 18 km o ganho de altimetria é cerca de 500 metros. É o trecho com maior número de praias o visual está sempre mudando e tem muitas opções de paradas para curtir as praias e descansar.
Chegamos na praia do Bananal no meio da tarde.
Dia 5
Acordamos cedo, tomamos o café da manhã e pé na trilha. Este trecho da travessia não é tão longo quanto o dia anterior, mas o sobe-desce da trilha é o que dita o ritmo.
A trilha passa pelas praias: Matariz, Passaterra, Maguariqueçaba, Sítio Forte, Tapera, Ubatubinha, da Longa e finalmente chega a Araçatiba. Em várias dessas praias tem comércios e em algumas tem pousadas.
O dia estava nublado e com garoa passageira, estava agradável para caminhar mas o visual ficou prejudicado. Na praia de Passaterra encontramos um grupo de alunos em uma aula de campo na Pousada Maria Bonita, aproveitamos para uma pausa e ficamos curtindo a atividade deles e aprendendo um pouco sobre vida marinha e ecologia.
Seguimos caminho passando de praia em praia até chegar a Araçatiba. Fora de temporada algumas pousadas estavam fechadas, mas não foi difícil encontrar vaga nas pousadas que estavam abertas.
No dia seguinte garoou quase o dia todo e ficamos em Araçatiba para esperar o tempo melhorar.
Dia 7
Na volta da Ilha Grande o trecho de Araçatiaba até a Praia de Palmas é o mais bonito. Nossa decisão de esperar um dia em Araçatiba para o tempo melhorar foi acertada, basta olhar as fotos, ainda havia nuvens no céu, mas apareceu um pouco de azul e o mais importante é que não choveu.
Saindo de Araçatiba a trilha nos leva a Araçatibinha em seguida começa a subida do morro para cruzar para Provetá, apesar da subida a trilha nos morros de Ilha Grande geralmente são em mata fechada o que torna a caminhada muito agradável.
A praia de Provetá não é muito procurada pelos turistas, mas é muito bonita. Ali vive uma comunidade de pescadores, tem o melhor mercadinho que encontrei fora do Abraão, e pousada (Pousada Tamburutaca 24-999977745 ou 998760615). Quando fizer a volta da ilha novamente ficarei um dia em Provetá. Da próxima vez não levarei barra e equipamento de camping, mais leve poderei curtir mais a caminhada.
Ainda bem que descansamos e comemos, a subida do morro para cruzar para Aventureiro é puxada, após essa subida é só descida até a praia.
A Praia do Aventureiro é um espetáculo a parte. Assim que chegamos arrumamos um quarto pra ficar, deixamos as mochilas e fomos caminhar na praia.
Primeiro subimos o Mirante do Sundara (altitude 150m, o "altímetro" do wickloc travou) um visual incrível das praias do Aventureiro, Demo, Sul e Leste, mais ao longe podemos ver a Parnaioca. Descemos do Mirante e seguimos para o outro lado da praia, passamos pela Praia do Demo e fomos pela costeira até a Praia do Sul só pra curtir o visual, não descemos na praia, é proibido entrar nas praias do Sul e do Leste.
Na praia do Aventureiro nos hospedamos nas suites do camping do Luiz. Ele possui algumas suítes como opção, o contato dele é 24-998472959 ou 998814628.
Dia 8
Neste dia acordamos cedo no Aventureiro e pegamos um barco que nos levou até Parnaioca. É proibido entrar nas praias do Sul e do Leste, respeitando as normas ambientais da ilha nós atravessamos da praia do Aventureiro para Parnaioca de barco.
Após descer do barco caminhamos pela praia para entrar na trilha, neste caminho passamos no Camping e Pousada da Janete (24-999977160 ou 996747616 janetebjfarlas@hotmail.com), aproveitamos para conhecer as suites que ela aluga e tomamos um delicioso café da manhã que a Janete fez para a gente.
A trilha se inicia atrás do camping. Este é o trecho mais difícil da volta da Ilha, caminhamos 21 km.
Iniciamos a caminhada às 8 h seguimos em direção a Praia de Dois Rios. Após 10 km de subidas e descidas na mata Atlântica, o trecho mais longo sem praia no caminho, chegamos em Dois Rios. A trilha passa ao lado do antigo presídio, aproveitamos para visitar o Museu do Cárcere, que está instalado no que sobrou do antigo e famoso presídio da Ilha Grande. Esse presídio ficou famoso por encarcerar presos políticos em épocas obscuras de nossa história, o mais famoso dos presos políticos foi Graciliano Ramos ele retrata essa fase de sua vida em Memórias do Cárcere. A fama do presídio aumentou quando o famoso traficante carioca o Escadinha foi protagonista de uma fuga cinematográfica sendo resgatado por um helicóptero no pátio do presídio. O último preso da Ilha Grande foi o Seu Julio. Após a desativação os prédios do presidio foram demolidos, sobrando apenas um onde hoje é o Museu.
A praia de Dois Rios é linda, dá muita vontade de passar uns dias lá, mas isso não é possível, não tem camping nem pousada e é proibido acampar. A única opção é botar o pé na trilha e seguir para a Praia do Pouso.
Após almoçarmos em Dois Rios no restaurante da Tereza pegamos a trilha para o Cachadaço, outro lugar fantástico. O Cahcadaço é uma praia onde o mar está cercado por pedras enormes numa formação incrível. Ficamos um bom tempo por lá explorando o lugar e caminhando nas pedras.
Seguimos caminho para o Pouso e vem aí o trecho mais confuso da trilha, em alguns trechos a trilha desaparece e a gente tem que ir pelo instinto até encontrar a trilha mais a frente. Por esse motivo é bom sair cedo da Praia de Dois Rios para chegar na Praia do Pouso antes de escurecer. Caso você resolva sair mais tarde de Dois Rios a opção é seguir pela estrada de Dois Rios - Abraão, aí não tem erro é a antiga estrada do presídio e o caminho fica mais curto, mas não passa pelo Cachadaço.
Após o Cachadaço a trilha continua no sobe-desce até chegar na Praia do Pouso.
Inicialmente nossa ideia era dormir na Praia de Palmas, chegamos na Praia do Pouso às 16 h, os barqueiros estavam procurando passageiros para voltar para o Abraão, deram tanto desconto que nos convenceram e fomos embora para o Abraão. O trecho Abraão - Lopes Mendes já tínhamos percorrido na XTerra Trail Run 21K antes de iniciar a volta da ilha, assim consideramos completada a volta da Ilha Grande.
Observações:
É possível fazer a volta da Ilha sem levar barraca ou comida, nós levamos barracas e não utilizamos.
A volta da ilha com mochila cargueira é difícil, porem se levar somente uma mochila leve com o mínimo de roupa necessária, esse percurso pode ser considerado como moderado.
Waypoints
Kommentarer (4)
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Lugar show!!
Olá, boa noite. Vi seu relato e gostaria de informações. Poderia me ajudar?
Pretendo fazer a volta entre os dias 8 e 15 de outubro. Vejo que muitas pessoas fazem levando barraca. No seu relato vc fala em não levar barraca e material de camping para uma segunda vez. Existem pousadas ou locais pra dormir nas praias?
Boa noite Wonder
Tem lugar para dormir nas praias. Somente na Praia de Dois Rios que não tem, nem acampando.
As praias Provetá, Aventureiro, Parnaioca é bom entrar em contato pra reservar se for ficar lá. Os contatos estão no relato.
Boa caminhada.