Soajo: rota dos poços e das cascatas
tæt på Soajo, Viana do Castelo (Portugal)
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Rutefotos



Rutebeskrivelse
1. A Serra do Soajo, situada nos concelhos de Arcos de Valdevez, Melgaço e Monção, é a sexta mais alta de Portugal Continental com 1416 metros de altitude no seu ponto mais alto (o Pico da Pedrada). Faz parte do Parque Natural da Peneda-Gerês.
Soajo, Paradela, Mezio, Adrão, Gavieira, Várzea, Senhora da Peneda e São Bento do Cando são pontos de referência e locais de partida (e chegada) para quem pretende conhecer esta belíssima serra. Atrativos que justificam a visita são muitos: aldeia pitorescas, boa comida, poços/lagoas, cascatas, miradouros, trilhos, biodiversidade entre muitos outros.
2. O objetivo deste pequeno (apenas em extensão) percurso foi revisitar a antiga vila do Soajo (o interessante centro histórico e a invulgar eira de espigueiros) e conhecer os poços e cascatas localizados nas suas imediações.
3. Começamos e terminamos no Soajo, mais precisamente na sua famosa eira de espigueiros (excelentemente cuidada). Atravessamos a parte histórica da vila/aldeia (muito interessante) e subimos a um miradouro situado na sua parte mais elevada com vistas amplas sobre os vales dos rios Adrão e Lima.
Descemos em direção ao Poço Negro, no rio Adrão. O poço é de fácil acesso (escadas com corrimão). Poço, cascata que o formou e todo o envolvimento são espetaculares – um lugar aprazível, muito concorrido sobretudo no verão.
Registos fotográficos terminados, subir as escadas, atravessar o rio Adrão numa antiga ponte e eis-nos a caminho da zona das Canejas por um belíssimo trilho.
Uau! Poço do Bento, poços e cascata das Canejas (tudo muito próximo) - uma pérola da natureza. Se mais nada houvesse para visitar, daríamos o dia por ganho. Mas havia. Abandonado a custo o local, subimos ao longo de um pequeno ribeiro (ribeiro das Lanceiras) por um trilho fabuloso em beleza. Mas, como o que é bom não dura para sempre, depois da passagem pelo céu, passamos pelo purgatório – um trilho de reaproximação ao rio mal definido e, aqui e ali, bastante tapado pela vegetação. Chegados ao local previsto para atravessar o rio, o que vemos? Um espetacular poço encimado por uma linda mas baixa cascata, nenhuma ponte ou poldras e um caudal elevado. Procuramos um local adequado para a travessia, mas não encontramos nenhum que agradasse a todos.
E agora? Atravessamos ou voltamos para trás? Para trás mija a burra! (diz alguém). Decidimos atravessar.
Lentamente, descalça botas, despe calças e, cerca 30 a 40 minutos depois, estávamos do outro lado do rio Adrão (margem direita).
Apesar das hesitações, dos medos, dos avanços e recuos, a travessia decorreu sem incidentes de registo. Para memória futura ficará a satisfação estampada no rosto dos mais receosos.
Merenda devorada na margem do rio e pés a caminho em direção a um outro ponto “celestial” – a cascata da Lage (?) situada num pequeno ribeiro (o ribeiro do Franco ?). Para lá chegar tivemos de fazer a travessia de um outro purgatório. Parte do trilho entre o rio e a cascata estava limpa por baixo mas tapada por cima, o que nos obrigou a rastejar em alguns locais.
A cascata da Lage - linda! Mais uma prenda da natureza.
Umas centenas de metros depois, descemos em direção ao rio Adrão, por trilho definido, para fruir um outro local mágico – cascatas em série muito perto da confluência do ribeiro do Franco (?) com o rio Adrão.
Depois foi soltar as pernas até ao Soajo. Duas opções: seguir o trilho/caminho ou seguir por uma levada paralela ao trilho. Uns seguiram pela levada e outros pelo trilho/caminho.
Nota: a levada não tem nada de especial que compense a maior atenção e esforço requeridos.
4. Em síntese, diríamos que se trata de um percurso muito curto, pouco exigente do ponto de vista físico, mas muito intenso do ponto de vista das emoções e sensações.
Um percurso que compensou plenamente o “preço” da deslocação do Porto ao Soajo.
Soajo, Paradela, Mezio, Adrão, Gavieira, Várzea, Senhora da Peneda e São Bento do Cando são pontos de referência e locais de partida (e chegada) para quem pretende conhecer esta belíssima serra. Atrativos que justificam a visita são muitos: aldeia pitorescas, boa comida, poços/lagoas, cascatas, miradouros, trilhos, biodiversidade entre muitos outros.
2. O objetivo deste pequeno (apenas em extensão) percurso foi revisitar a antiga vila do Soajo (o interessante centro histórico e a invulgar eira de espigueiros) e conhecer os poços e cascatas localizados nas suas imediações.
3. Começamos e terminamos no Soajo, mais precisamente na sua famosa eira de espigueiros (excelentemente cuidada). Atravessamos a parte histórica da vila/aldeia (muito interessante) e subimos a um miradouro situado na sua parte mais elevada com vistas amplas sobre os vales dos rios Adrão e Lima.
Descemos em direção ao Poço Negro, no rio Adrão. O poço é de fácil acesso (escadas com corrimão). Poço, cascata que o formou e todo o envolvimento são espetaculares – um lugar aprazível, muito concorrido sobretudo no verão.
Registos fotográficos terminados, subir as escadas, atravessar o rio Adrão numa antiga ponte e eis-nos a caminho da zona das Canejas por um belíssimo trilho.
Uau! Poço do Bento, poços e cascata das Canejas (tudo muito próximo) - uma pérola da natureza. Se mais nada houvesse para visitar, daríamos o dia por ganho. Mas havia. Abandonado a custo o local, subimos ao longo de um pequeno ribeiro (ribeiro das Lanceiras) por um trilho fabuloso em beleza. Mas, como o que é bom não dura para sempre, depois da passagem pelo céu, passamos pelo purgatório – um trilho de reaproximação ao rio mal definido e, aqui e ali, bastante tapado pela vegetação. Chegados ao local previsto para atravessar o rio, o que vemos? Um espetacular poço encimado por uma linda mas baixa cascata, nenhuma ponte ou poldras e um caudal elevado. Procuramos um local adequado para a travessia, mas não encontramos nenhum que agradasse a todos.
E agora? Atravessamos ou voltamos para trás? Para trás mija a burra! (diz alguém). Decidimos atravessar.
Lentamente, descalça botas, despe calças e, cerca 30 a 40 minutos depois, estávamos do outro lado do rio Adrão (margem direita).
Apesar das hesitações, dos medos, dos avanços e recuos, a travessia decorreu sem incidentes de registo. Para memória futura ficará a satisfação estampada no rosto dos mais receosos.
Merenda devorada na margem do rio e pés a caminho em direção a um outro ponto “celestial” – a cascata da Lage (?) situada num pequeno ribeiro (o ribeiro do Franco ?). Para lá chegar tivemos de fazer a travessia de um outro purgatório. Parte do trilho entre o rio e a cascata estava limpa por baixo mas tapada por cima, o que nos obrigou a rastejar em alguns locais.
A cascata da Lage - linda! Mais uma prenda da natureza.
Umas centenas de metros depois, descemos em direção ao rio Adrão, por trilho definido, para fruir um outro local mágico – cascatas em série muito perto da confluência do ribeiro do Franco (?) com o rio Adrão.
Depois foi soltar as pernas até ao Soajo. Duas opções: seguir o trilho/caminho ou seguir por uma levada paralela ao trilho. Uns seguiram pela levada e outros pelo trilho/caminho.
Nota: a levada não tem nada de especial que compense a maior atenção e esforço requeridos.
4. Em síntese, diríamos que se trata de um percurso muito curto, pouco exigente do ponto de vista físico, mas muito intenso do ponto de vista das emoções e sensações.
Um percurso que compensou plenamente o “preço” da deslocação do Porto ao Soajo.
Waypoints
Kommentarer (2)
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Obrigado pelo registo deste trilho. Encontramos uns óculos graduados durante o trilho, pertence a algum de vós?
An amazing hike - lots of fun, lots of climbimg big rocks, lots of figuring out what way to go, lots of avoiding blackberry wines, lots of crawling under fallen trees.
Especially on the leg outwards to the midpoint.
Crossing the river was great - we went up the river a bit and found little waterfalls and ponds - and we stayed there and swam for a couple of hours. No one else around. It was amazing!
The leg back was easy and beautyful - but we almost missede the fun hustle and buzzle from the first leg 😄
Beware that the first leg is not easy - but if you are up for a bit of a challenge - you should go!